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O Espaço de Arte Lastênio Scopel é uma galeria de arte contemporânea, em Vila Velha.
Endereço:
CEP:
Logradouro: Av. Saturnino Rangel Mauro
Número: 400
Complemento: sala 2
Bairro: Praia de Itaparica
Município: Vila Velha
Estado: ES
Descrição
Natural de João Neiva - ES, concluiu em 1980 o curso de Licenciatura em Desenho e Plástica na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) onde recebeu formação acadêmica com os professores Attílio Colnago, Carlo Crepaz, Ilária Rato Zanandréa, José Carlos Vilar, Joyce Brandão, Mauro Lúcio Starling, entre outros mestres. Através de cursos, em Festivais de Inverno e de Verão, teve como instrutores, Carlos Fajardo e Fayga Ostower. Ainda cursando a universidade inicia suas primeiras exposições coleti-vas, com alunos e professores do Centro de Artes.Admitido em 1982 no Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), órgão público do Estado do Espírito Santo, teve atribuições no setor de comunicação, recebe aprendizado em diagramação com Ivan Alves, possibilitando excelente aprendizado em design gráfico na editoração da revista do órgão. A partir de 1992, como freelancer faz projetos grá-ficos, editoração e ilustrações para livros, folders, revistas, logomarcas, mapas turísti-cos e websites. Editorou e ilustrou vários livros, entre eles “O Afinador de Pianos” de Maria Helena Hees Alves, “Ora Bolas!” de Maria Helena Teixeira de Siqueira e “Uma luz no fim do Beco”de Silvana Pinheiro Taets.
“O menor, retalhos da Vida”, em 1987 foi a primeira individual, são desenhos com técnica de bastão e lápis de cor Caran D´Ache aquarelado sobre papel Schuler com temática social crítica sobre a exploração do trabalho infantil. Seu estilo se revela abs-trato, em 1989, na exposição individual “Desenhos” cuja temática é o subproduto do urbano. Propondo o descondicionamento do olhar expõe os “Palitos” na Galeria Álvaro Conde-SEDU/ES em 1992. Deslocando a espacialidade do suporte, estimula a percep-ção tátil, desconstrói o quadro de parede e realiza uma “pintura-objeto”.
Após um período sem pintar, volta à pratica, inaugurando “Exercícios”, em 2006, na galeria Francisco Schuwartz - Assembleia Legislativa do ES, mostrando uma pintura que interage com correntes do abstracionismo. Em seu processo criativo, o artista re-corre ao rough draft, e só então deixa a artesania concluir. “- O objeto de estudo é o exercício da pintura em duplo registro: o gesto e o sentido. Tento isolar a pintura de cargas metafóricas e simbólicas que os elementos plásticos imanentes à ela, foram atribuídos com o tempo; tento eliminar a relação de representação. Exponho minhas inquietações na superfície planar, desenvolvendo-as neste formulário imagético, even-tos plásticos que se organizam através de planos assimétricos verticais e formas irre-gulares sob tensão rítmica cromática. Um convite para o exercício sensorial através da percepção reflexiva do olhar investigativo, tateando com o olhar sobre a visualidade que a linguagem comunicativa.”
Produz uma série de pinturas que resulta na expo individual “Possibilidades” no Espa-ço da Imobiliária Novaliança em 2010. São pinturas investigativa sobre a materialida-de variantes dos gestual e das possibilidades que dialogam entre si.
Não obstante, dá espaço a novas descobertas explorando formas orgânicas em meio as verticais propondo formatos oblíquos mais gestuais na exposição “Negociações” no Pátio Praia Shopping-2013. Nesta mesma individual explora o discurso plástico em negociações sobre a técnica de utilização da cor preta em contraponto ao branco e, reverenciando a pintura Sumi-e, inaugura os “Pretinhos”.
Faz outra individual “Verticais e Geométricos’’ em outubro de 2014, no Instituto Jones dos Santos Neves – IJSN, e reúne trabalhos de pintura abstrata gestual de traços verti-calizados juntos a uma nova fase com predomínio de geometrização das formas.
A narrativa decorre de relacionamentos e metáfora do cotidiano e seus elementos sensitivos sobre a memória afetiva. Se apropria de eventos visuais e faz estudos pré-vio, scanea seus formulários e trata de modo intuitivo as cores, determinando seu foco na espacialidade bidimensional, situando a pintura como objetos aleatórios na tela. Mas é na fatura de seus exercícios gestuais que de fato realiza e finaliza sua pin-tura cerebral. Podemos dividir seu trabalho em três categorias ou séries: a primeira as Verticais se processa com traços fortemente verticalizados, faz alusão aos totens de trato espiritual, a segunda os Geométricos de grafismo estilizado construtivo-minimalista, e uma terceira série os Orgânicos com desenhos aleatórios informais.
Participou durante esses anos e até o presente momento de várias exposições coleti-vas. Atualmente é proprietário do Espaço de Arte Lastênio Scopel em Vila Velha, ES, onde tem como função principal a de abrigar seu acervo e propor eventos que fomen-tem a discussão e a exposição da arte contemporânea. Também foi integrante do Grupo Gestor do Primeiro e Segundo Circuito de ArtES do Espírito Santo entre os anos de 2015 e 2016. Hoje é integrante do Grupo Gestor do Turismo Religioso de Vila Velha – ES como representante do evento mensal “Rua das Artes’’.
Recentes trabalhos da série Verticais, tratou a forma com maior rigidez e disciplina associado a arranjos tonais em inquietações espaciais pela interceptação de tons vari-antes levando a composições que provocaram pela primeira vez a percepção sinesté-sica através da observação contínua. Ao associar cores à música cor ocorreu desenca-dear um efeito sinestésico, ou seja de um efeito neurológico de dupla percepção. Con-seguir atribuir sonoridade as cores foi surpreendente e não o determinante na pintura. Por experenciar o efeito sinestésico e o resultado poético desenvolvido, atribui o nome desta vertente de Paralelas, nome dado a última individual em 2016, no Espaço de Arte Lastênio Scopel.